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Santo António e São João

Santo António

Veja o vídeo sobre a festa do Santo António de Lisboa

Como ouviu no vídeo, procura-se que as pessoas que estão na festa deixem limpa a cidade. Repare nas imagens.

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Celebrar o Santo António nas Festas de Lisboa
 

Este mês de Junho será muito especial para a capital portuguesa, entre outras coisas porque é o mês das festas de Santo António, padroeiro de Lisboa. Esta é uma boa oportunidade para os próprios cidadãos e visitantes terem oportunidade de aproveitar um mês inteiro cheio de actividades de vários tipos.

As actividades para celebrar o Santo Antonio começam hoje, dia 1 de Junho e terminam a 1 de Julho.

Este é sempre um período interessante para o turismo e para quem quer visitar Lisboa e fazer parte desta grande festa. É sempre uma proposta diferente das tradicionais propostas turísticas do resto do ano e que não deve perder se quer conhecer o verdadeiro espirito alfacinha.

Será um mês onde não vão faltar bailaricos, música popular, eventos nas ruas, para além de diversas propostas relacionadas com teatros e workshops para todos os públicos. Ao fim e ao cabo, o que se pretende é que todos possam se divertir durante as festas de Santo Antonio.

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Atividades em Lisboa durante o Santo António


Durante todo este mês poderá aproveitar uma série de concertos de jazz e fado, o género de música que agrada a quem visita Lisboa e aos próprios lisboetas.(...)

No icónico Castelo de São Jorge poderá aproveitar para ver o Fado no Castelo, um evento interessante para quem gosta de apreciar o melhor fado, juntamente com artistas de tango e flamenco. (...)

Outro evento interessante de ver serão os Casamentos de Santo Antonio, uma tradição onde vários casais vão “dar o nó” ao mesmo tempo na Sé de Lisboa e nos Paços do Concelho (dia 12 a partir das 12h00).

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Adaptado da site Mais turismo (https://maisturismo.org/santo-antonio-festas-de-lisboa/

 

 

São João


Veja o vídeo que resume a festa do S. João portuense e leia o texto sobre esta tradição.

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10 curiosidades sobre o S. João do Porto


Tripeiro que é tripeiro só tem a preocupação de sair com o martelinho na mão, ou o alho-porro, e procurar o bailarico mais animado.... o resto é festa! Não se esqueça de comprar o manjerico! Diz a tradição que os namorados ofereciam os manjericos às suas amadas.

Leve calçado confortável e esteja preparado para participar numa festa única no mundo, em que toda a gente sai à rua para simplesmente se divertir.

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1. S. JOÃO NÃO É SÓ UM DIA

Ainda que a festa de S. João seja assinalada na noite de 23 para 24 de junho, a animação na cidade começa quase um mês antes. Há atividades, espetáculos e muitas feiras (com muitas farturas para comer) para visitar, antes da noite mais longa do ano. As diversões da rotunda da Boavista têm uma roda gigante E há concertos nos Aliados!

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2. AS FONTAINHAS

É um dos locais mais típicos e onde se vive mais a tradição do S. João. Com a enorme cascata, o cheiro a sardinha assada e o palco a debitar música popular que puxa para o bailarico não há como resistir! Em Miragaia, também há este espírito mas das Fontainhas é possível ver a ponte Luís I, onde se coloca o fogo de artifício.

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 3. MIRAGAIA

Depois das Fontainhas é, muito provavelmente, um dos locais mais tradicionais das festas de S. João e aonde muita gente - que circula pela beira-rio - vai dar um pé de dança. Há sardinhas assadas, acompanhamentos (vinho, claro) para provar e palcos com música ao vivo.

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4. FOGO DE ARTIFÍCIO

"Ah... quem viu o fogo uma vez já viu todas." Não é bem assim! O fogo de artifício do S. João, que começa à meia-noite, é um dos mais bonitos espetáculos de pirotecnia do mundo e que em todos os anos é original. Aliando pirotecnia e música e tendo como cenário a ponte D. Luis I e o rio, o espetáculo é magnífico. Ambas as margens do rio ficam completamente cheias de gente, por isso, se quer um bom sítio vá cedo para guardar lugar.

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5. PERCORRER A MARGINAL

Não se sabe quando começou essa tradição de, na noite de S. João, não se parar por um minuto. Pelo menos, os mais novos, fazem questão de percorrer, depois do fogo de artifício, todos os bailaricos da marginal até à Foz do Douro. E a noite, já quase a nascer o dia, acaba nas praias do Porto.

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6. OS BALÕES DE S. JOÃO

É uma das tradições de S. João mas devia de haver cursos intensivos para os lançar. É muito difícil e há até uma certa arte para lançar o balão. Acender, libertar o papel, deixar inchar e soltá-lo levemente, esperando que o vento não o vire e o deixe a arder.

Mas haverá ainda muita gente talentosa a fazê-lo já que, olhando para cima, são muitos os balões de S. João que iluminam o céu.

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7. CASCATAS DE S. JOÃO

As cascatas dos santos começam a ser construídas no início do mês de junho. As lojas (e também hotéis e restaurantes) decoram as montras com cascatas e há umas maiores montadas junto aos bairros mais típicos da cidade. É interessante verificar as personagens que compõem as cascatas-além dos santos que se celebram neste mês: Santo António, S. João e S. Pedro-, já que geralmente representam antigas profissões.

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8. SALTAR FOGUEIRAS

Ainda que se veja cada vez menos essa tradição, saltar às fogueiras é uma das atividades mais primitivas destas festas. Diz-se que, se saltar três vezes por cima da fogueiras, fica protegido contra o mal durante um ano. Ou seja, até à próxima festa de S. João.

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9. A REGATA DOS BARCOS RABELOS

Depois da grande festa na noite de 23 de junho, no dia 24 está, como sempre, marcada a Regata dos Barcos Rabelos. Ainda de pernas doridas e talvez ainda de ressaca, pode assistir a esta tradicional regata que conta com os típicos barcos rabelos, que representam empresas ligadas ao comércio do Vinho do Porto.

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10. S. JOÃO NÃO É O SANTO PADROEIRO DO PORTO

Não, não é! O Porto teve ao longo da sua história mais de um santo padroeiro.

D. Afonso Henriques quando soube que S. Vicente estava sepultado no Promontório dos Corvos, mandou que fosse trasladado para Lisboa. Depois de algumas peripécias ficou no Porto, na Sé, um osso do Santo e o Porto foi dedicado a S. Vicente.

Mais tarde, S. Pantaleão vai destroná-lo e manter-se-á até ao século XX. As relíquias deste Santo chegaram no século XV e foram deixadas em S. Pedro de Miragaia e transladadas para a Sé do Porto em 1499 pelo bispo D. Diogo de Sousa. Na época uma epidemia leva as pessoas a recorrerem ao santo que tinha sido médico e passa a ser o padroeiro do Porto.

Foi o Santo que o Porto teve mais tempo, pois em 1984, passou a ser a Nossa Senhora da Vandoma que está representada no escudo da cidade!

Tirado do Jornal Fast Forward Porto, do instituto Fast Forward, Portuguese Language Institute Portugal